Operação
Zacatecas, México
Aranzazu está localizada no coração do distrito mineiro de Concepción del Oro, uma região histórica de mineração que vem sendo minerada nos últimos 500 anos. Aranzazu é um depósito mineral de grande importância no estado de Zacatecas, no México, e conta atualmente com 5 anos de LOM.
Projetos de crescimento
MT, Brasil
O projeto Matupá é um projeto de lavra a céu aberto com processamento de minério por meio do sistema CIL, sendo 100% de propriedade da Aura Minerals e está localizado nas proximidades das cidades de Matupá e Guarantã do Norte, Mato Grosso, Brasil.
Projetos de exploração
Caldas, Colômbia
De propriedade integral da Aura Minerals, foi adquirido por meio da fusão da Rio Novo em 2018. O projeto, hoje em cuidado e manutenção, está localizado a aproximadamente 10 km a sudeste da cidade de Manizales, no departamento de Caldas, Colômbia.
Cuidado e manutenção
MT, Brasil
De propriedade integral da Aura, é uma mina de ouro a céu aberto com lixiviação em pilha, localizada nas proximidades do Complexo EPP da Aura, no sudoeste do estado de Mato Grosso, Brasil, aproximadamente 560 km a oeste de Cuiabá, capital do estado.
Projetos de crescimento
RN, Brasil
O Projeto Borborema está localizado na região do Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. Borborema consiste em três concessões de lavra cobrindo uma área total de 29 km² mais o título de propriedade sobre a área principal do prospecto.
Operação
TO, Brasil
Aura Almas é uma operação de lavra a céu aberto com processamento de minério por meio do sistema CIL e está localizado no Greenstone Belt de Almas, uma sequência vulcano-sedimentar paleoproterozóica. Almas é um dos maiores e menos explorados Greenstone Belts no Brasil.
Operação
Copán, Honduras
A Mina de San Andrés, de propriedade integral da Aura, está localizada a 360 km da capital Tegucigalpa, em Honduras, nas montanhas ocidentais do país. A exploração e a mineração artesanal foram realizadas na área desde a década de 1930, com a modernização iniciada em 1983.
Operação
MT, Brasil
O complexo Ernesto/Pau-a-Pique (EPP) está localizado em Mato Grosso, Brasil, a aproximadamente 450 km de Cuiabá, capital do estado e a 12 km da cidade de Pontese Lacerda. Consiste em uma planta de processamento alimentada por três minas a céu aberto e um depósito subterrâneo.
Cuidado e manutenção
Escritórios corporativos
Operação
Projetos de crescimento
Projetos de exploração
Projetos em Ramp-up
Cuidado e manutenção
Escritórios corporativos
Operação
Projetos de crescimento
Projetos de exploração
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Operação
Projetos de crescimento
Projetos de exploração
Produção: 106.118 onças de ouro equivalente em 2023
Custo caixa por GEO produzida: US$ 825/onça de ouro equivalente em 2023
Life of Mine: 8 anos
Reservas provadas e prováveis: 915 mil onças de ouro equivalente
Recursos Medidos e Indicados: 1.605 mil onças de ouro equivalente
Emissões de gases de efeito estufa: 24k tonCO2eq (0,39 tonCO2eq/GEO)
As provas documentadas de mineração na área datam de quase 500 anos atrás. A mina atual está em operação desde 1962, com a Aura assumindo a propriedade em 2008. Em 2015, a Aura fechou a mina para reformular e reestruturar as entradas e zonas de produção da mina. A mina foi reaberta no início de 2018 e atingiu produção comercial em dezembro de 2018. A partir de 2019 a produção foi otimizada, com aumentos gradativos, e no segundo semestre de 2021 atingiu capacidade instalada 30% maior que reabertura da mina.
A mina de Aranzazu é uma operação subterrânea de mina de cobre, produzindo ouro e prata como subprodutos. A produção da mina subterrânea considera uma produção diária de 3.350 toneladas por dia usando uma combinação de métodos de mineração longitudinal e de furos longos transversais para a maior parte do depósito.
A instalação concentradora existente foi comissionada pela primeira vez sob a Aura em 2011. O fluxograma existente é convencional e compreende sistemas de britagem, moagem, flotação e filtragem onde o minério é concentrado a um teor de concentração final de 23% Cu. Os rejeitos de polpa convencionais são descartados em uma nova instalação de armazenamento de rejeitos designada TD5. O projeto atualizado incorpora a metodologia de construção de barragens a jusante, bem como aterros com terra zoneada com drenagem interna para controlar a superfície freática no aterro e aumentar a estabilidade.
O projeto está favoravelmente situado em um clima semiárido com evaporação líquida, e não está localizado dentro de nenhuma área natural protegida, regiões terrestres prioritárias ou áreas de importância para a conservação da vida selvagem.
Aranzazu está localizada no coração do distrito mineiro de Concepción del Oro, que é uma região histórica de mineração que vem sendo minerada nos últimos 500 anos. Aranzazu é um dos depósitos minerais de grande importância no estado de Zacatecas, no México, e conta atualmente com 5 anos de LOM. A Aura possui 10.000 hectares de direitos minerais e espera aumentar a LOM com extensões da mina atual e novos alvos no distrito.
No distrito de Concepción del Oro, um complexo intrusivo terciário de composição variando de quartzo monzonito a granodiorito intrude calcários Jurássicos e Cretáceos ao longo do plano axial do antiforme de El Mascaron. Associado ao complexo intrusivo e seu sistema estrutural e regime de alteração, a mineralização de cobre, ouro e prata ocorre como chaminés, mantos, stockworks e disseminações hospedados em exoskarn, endoskarn, quartzo monzonito, hornfels e mármores. Estes foram obliterados por uma alteração hidrotermal pós-skarn, consistindo em estilos de alteração proplítica, fíllica e potássica. São considerados tanto os skarns mineralizados quanto os não mineralizados.
O corpo mineralizado tem um strike de 1,5 km, com largura de até 250 m e profundidade de 600 m. O minério consiste em sete domínios mineralizados que são BW, AA, Mexicana Sul e Norte, GH Area Footwall (GHFW) e GH Area Hangingwall (GHHW) e Cabrestante. Estes domínios são múltiplas estruturas de chaminés com mergulho para sudeste, variando entre 70-90 graus.
As reservas atuais estão concentradas na mina subterrânea, principalmente na jazida Glory Hole. A Aura está focada na sondagem de exploração na extensão de Glory Hole em profundidade, assim como em alvos importantes como Cabrestante, Catarroyo, Esperanza e El Cobre. O último está em um estágio mais avançado de exploração com mineralização em chaminés verticais associadas a rupturas cimentadas por eventos hidrotermais e zonas de skarn em contato do calcário com rochas intrusivas.
Aranzazu possui 10.000 hectares de direitos minerais com potencial evidente devido a sua posição estratégica no distrito, onde são apresentadas rochas relacionadas à mineralização. Trabalhos de exploração como mapeamento, amostragem e geofísica são parte do programa que a Aura está conduzindo para aumentar os recursos e reservas do distrito.
Em 27 de fevereiro de 2023, a Companhia anunciou a aquisição de uma licença de exploração no distrito polimetálico de Carajás, no Estado do Pará, Brasil, conhecido como Projeto Carajás.
Esta licença permitida cobre uma área de 9.805 hectares e inclui vários alvos de mineralização de depósitos de óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG) ao longo de um strike de 6 km. A área apresenta uma anomalia de superfície proeminente com concentrações de cobre de até 500 ppm e já registra trabalhos de exploração anteriores, incluindo nove furos de sondagem históricos que totalizam 2.552 metros, com interceptações positivas demonstrando mineralização.
A Aura adquiriu os direitos de exploração e opções para testar a continuidade e os graus econômicos na área-alvo.
Em 2023 e 2024, a Aura realizou com sucesso a perfuração de aproximadamente 22.000 metros em 65 furos de sondagem com broca de diamante, confirmando e estendendo o comprimento da zona mineralizada para 7 quilômetros. A principal zona mineralizada, conhecida como Trend S, que inclui as seções Oeste e Leste, estende-se por cerca de 5 quilômetros numa orientação nordeste-sudoeste. Os esforços de exploração de 2024 levaram à descoberta de duas novas zonas mineralizadas, Trend N e Trend SW, adicionando cerca de 2 quilômetros de novas anomalias mineralizadas e ampliando o escopo do projeto (ver Figura 5).
As análises iniciais dessas atividades de exploração revelaram zonas de cobre de baixo a médio teor (>0,2% Cu a <0,5% Cu) estendendo-se por aproximadamente 50 metros de espessura, predominantemente em rochas alteradas hidrotermalmente contendo sulfetos disseminados. Dentro dessas zonas mais amplas, foram identificados bolsões de cobre de maior teor (>0,5% Cu), geralmente com 15 a 20 metros de espessura, caracterizados por mineralização em veios. Além disso, foram observadas áreas de sulfeto semi-massivo com alto teor de cobre (>1% Cu), com uma média de cerca de 5 metros de largura (não representando a largura real).
Os trabalhos de sondagem estão programados para continuar até o final de 2024, com resultados analíticos completos esperados no 1T25.
Clique aqui para acessar o Fato Relevante com os resultados mais recentes de exploração em Carajás.
Produção: Média de 55.000 onças de ouro por ano nos primeiros quatro anos de produção
Custo caixa por GEO produzida: Média de US$ 529/onça nos primeiros quatro anos de produção
CAPEX estimado: US$ 107 milhões
Valor Presente Líquido (VPL): US$ 96 milhões
Retorno simples: 2,0 anos
Reservas Provadas e Prováveis: 309 mil onças de ouro
Recursos Medidos e Indicados: 331 mil onças de ouro
*• Com base na média ponderada dos preços do ouro de consenso para o período projetado de US$ 1.664/onça e na relação dívida/patrimônio líquido de 50%:
O projeto Matupá é um projeto de lavra a céu aberto com processamento de minério por meio do sistema CIL, sendo 100% de propriedade da Aura Minerals e está localizado nas proximidades das cidades de Matupá e Guarantã do Norte, Mato Grosso, Brasil. A propriedade é composta por 9 direitos minerais localizados na Província de Ouro Alta Floresta, incluindo os depósitos de ouro X1 e Serrinhas e o depósito polimetálico Guarantã Ridge. Em outubro de 2022, a Aura Minerals publicou o estudo FS (Estudo de Viabilidade) delineando a implementação do projeto Matupá.
A capacidade estipulada para o circuito industrial de Matupá é de 1,3 Mtpa para processamento de blends dos tipos de minério Rocha Fresca e Óxido. O fluxo de tratamento selecionado para Matupá inclui britagem, moagem, concentração gravimétrica e lixiviação intensiva, seguida de lixiviação, adsorção de carbono, neutralização de cianeto, espessamento de rejeitos e filtragem para disposição final em pilhas. O FS contempla um cronograma de dois anos de engenharia detalhada e construção. Os custos totais de capital inicial durante este período estão estimados em US$ 107 milhões. Os resultados econômicos são positivos, com um período de retorno de apenas 2 anos, VPL de US$ 96 milhões e TIR de 27.5%. O relatório EIA/RIMA foi protocolado e a audiência pública realizada, passos estes importantes para a obtenção de licença preliminar.
O projeto Matupá está localizado na Província de Ouro de Juruena-Teles Pires, especificamente no Distrito de Peixoto de Azevedo, onde existem muitos outros depósitos de ouro. A Aura acredita que uma maior exploração em Matupá apresenta uma oportunidade de expansão e crescimento dos recursos minerais e, consequentemente, de ampliar a LOM do Projeto. A empresa tem 62.505 hectares de direitos minerais e planeja manter uma exploração agressiva nos próximos anos.
A área do Projeto Matupá faz parte dos corpos graníticos da Suíte Intrusiva Matupá, que tem uma relação geológica intrusiva com os gneisses do embasamento do complexo Cuiú-Cuiú e com os corpos Diorite/Gabbro, o evento regional mais antigo. A Suíte Intrusiva Matupá foi intrudida por pórfiros quartzo feldspáticos e por diques tardios de composição intermediária a máfica de granulação fina pórfiro mafioso tardio de grão fino a diques intermediários. Estas sequências estão em contato com rochas vulcânicas e piroclásticas do Grupo Colíder localizado ao norte da cidade de Guarantã do Norte.
A mineralização disseminada de ouro da Província de Ouro de Alta Floresta (AFGP) exibe um envelope com forte alteração fíllica (sericita+quartzo+pirita) relacionado aos diques porfiríticos ácidos ou à alteração potássica, representada pelo enriquecimento de biotita ou microclina, e substituição do feldspato K original, com ou sem silicificação, e associado aos sulfetos disseminados, principalmente pirita
Os depósitos de ouro na AFGP são divididos em dois grandes grupos: (1) Depósitos em veios de quartzo de alto teor epitermais e relacionados às intrusões ±(Zn-Pb-Cu-Fe) com sericita restrita, com alteração clorítica e carbonática; e (2) depósitos disseminados de baixo teor ±(Ag-Bi-Te-Pb-Zn) com alteração “filílica” controlada por falhas (muscovita-quartzo-pirita) e silicificação forte a moderada.
O Depósito X1, Serrinhas e alvos V6 representam a mineralização de ouro disseminado hospedadas no Granito Matupá. O Depósito de Guarantã Ridge representa a mineralização stokwork epitermal onde o minério ocorre em zonas de brechas hidrotermais e veios epitermais hospedadas em sedimentos intercalados com rochas vulcânicas do Grupo Colíder. Além disso, os veios de quartzo de filão, às vezes associadas à mineralização maciça de sulfeto, são encontrados em zonas de cisalhamento no Bloco Alto Alegre, como os veios do Valdemar e Eron, geralmente apresentando teores elevados de até 261,1 g/t Au e 0,91% Cu.
O Depósito X1 tem um mergulho preferencial ligeiramente orientado para o nordeste/sudeste e dipping para o sudoeste com ângulo baixo antes de um limite abrupto. Mais atividades de exploração serão feitas para testar a continuidade da mineralização X1 e verificar anomalias magnéticas e de carga não testadas na propriedade.
Atividades de superfície como amostragem de solo e rochas com reconhecimento geológico têm sido realizadas desde 2019. Como resultado, uma quantidade significativa de ocorrências e anomalias de ouro foi identificada num raio de 50 km do depósito X1 dentro dos direitos minerais da Aura. Parte dessas áreas anômalas foi então testada com sondagem diamantada ou campanhas de sondagem RC rasa, que confirmaram muitos resultados positivos, gerando alvos de sondagem exploratórios.
No Depósito de Serrinhas, as atividades de exploração começaram com a revisão do banco de dados de sondagem histórica, relog de furos de sondagem realizadas pela equipe de geólogos da Rio Novo e a programação da sondagem inicial de extensão nos corpos de minério MP2 Central e MP2 Leste. Além disso, existe o Alvo Parazinho, um antigo poço primário de garimpo relacionado a um veio de quartzo em zona de cisalhamento entre o contato geológico de um xisto máfico e um granodiorito.
De propriedade integral da Aura Minerals, foi adquirido por meio da fusão da Rio Novo em 2018. O projeto, hoje em cuidado e manutenção, está localizado a aproximadamente 10 km a sudeste da cidade de Manizales, no departamento de Caldas, Colômbia. Essa propriedade contém significativa mineralização de alto teor e 14 km de desenvolvimento subterrâneo para acesso à exploração que foi usado para concluir uma estimativa de reserva em conformidade com 43-101.
De propriedade integral da Aura, é uma mina de ouro a céu aberto com lixiviação em pilha, localizada nas proximidades do Complexo EPP da Aura, no sudoeste do estado de Mato Grosso, Brasil, aproximadamente 560 km a oeste de Cuiabá, capital do estado. A operação em São Francisco foi suspensa em outubro de 2016 devido à falta de reservas e altos custos. A Companhia está conduzindo um programa de exploração em São Francisco para determinar se o reinício é viável. A propriedade contém relevante quantidade de recurso em ouro nas concessões de mineração e exploração ao longo do Cinturão de Ouro do Guaporé. Espera-se uma redução significativa de custos e sinergias com o Complexo EPP.
Produção: Média de 83.000 onças de ouro por ano nos primeiros três anos de produção
Custo caixa por GEO produzida: Média de US$ 862/onça nos primeiros três anos de produção
CAPEX estimado: US$ 188 milhões
Valor Presente Líquido (VPL): US$ 182 milhões
Payback Simples 3,2 anos
Reservas Provadas e Prováveis: 812.000 onças de ouro
Recursos Medidos e Indicados: 2.077 mil onças de ouro
* Com base na média ponderada dos preços do ouro de consenso para o período projetado de US$ 1.712/onça e na relação dívida/patrimônio líquido de 50%
O Projeto Borborema está localizado na região do Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. Borborema consiste em três concessões de lavra cobrindo uma área total de 29 km² mais o título de propriedade sobre a área principal do prospecto.
Os direitos minerários de exploração que cobrem um total de 410 km2 se estendem ao longo da tendência das concessões de lavra de Borborema e permanecem prospectivos para adicionar recursos ao inventário de Borborema em um futuro próximo.
Um Estudo de Viabilidade Definitivo foi concluído em dezembro de 2019 para o desenvolvimento do Estágio 1 de Borborema e atualizado em julho de 2020 de acordo com as normas JORC. Atualmente a Aura está atualizando o Estudo de Viabilidade considerando os padrões CIM.
O Projeto Borborema é uma mina a céu aberto potencialmente até 300 metros abaixo da superfície, pelo menos. A operação será estagiada para maximizar os retornos e a Fase 1 terá uma vida útil inicial de 10 anos antes da expansão.
O corpo de minério tem consistentemente 30 m a 35 m de espessura e até 50 m, permanece aberto em todas as direções e parece ter um veio de ouro de alto teor se desenvolvendo para o sul. Os recursos e reservas foram claramente definidos e o projeto reduziu significativamente o risco através dos 104.500 m de sondagem que destaca um corpo de minério único contínuo e consistente, com aproximadamente 3,5 km de comprimento com um núcleo de alto teor que pode ser otimizado no plano da mina.
Não há problemas metalúrgicos com o minério e os testes metalúrgicos indicam recuperações de ouro de 92,1% com tempos de residência curtos e baixo consumo de reagentes através de um circuito CIL convencional.
O Projeto Borborema está situado na Província Borborema, no domínio da Faixa Seridó, no Nordeste do Brasil. O embasamento regional é composto por gnaisses e migmatitos arqueanos e paleoproterozóicos recobertos de forma discordante por uma sequência de rochas supracrustais de idade neoproterozóica pertencentes ao Grupo Seridó. A unidade basal desse grupo é a Formação Jucurutu, composta por gnaisses, anfibolitos, mármores e rochas cálcico-silicatas. A unidade do meio é a Formação Equador de quartzitos e metaconglomerados, enquanto a unidade superior, a Formação Seridó, é composta por micaxistos e filitos.
Uma série de depósitos de ouro hospedados em veios de quartzo ou relacionados a veios ocorrem dentro do Cinturão Seridó, concentrados ao longo da margem leste do Grupo Seridó, além de vários depósitos de tungstênio estilo skarn que muitas vezes estão associados a diferentes mineralizações de bismuto, cobre e ouro. A jazida de Borborema é a maior ocorrência de ouro conhecida na região.
A área do Projeto Borborema está situada no topo da estratigrafia do Grupo Seridó (Formação Seridó) dentro de uma sequência de xistos metapelíticos arcósicos bandados, submetidos ao metamorfismo regional da fácies anfibolito superior. As assembleias minerais são dominadas por plagioclásio, K-feldspato e quartzo, com biotita subordinada, granada, silimanita, cordierita, muscovita e andaluzita.
O depósito é considerado um tipo clássico de depósito de ouro orogênico e está localizado dentro de uma estrutura de tendência NNE. A zona de cisalhamento possui uma fábrica de tendência NNE, mergulhando para leste em cerca de 35 graus. A principal zona de cisalhamento mineralizada tem cerca de 30m de espessura.
A sequência mineralizada foi submetida a uma complexa deformação em vários estágios, com veios de quartzo e quartzo-carbonato dobrados, cisalhados, desmembrados e boudinados comumente associados à mineralização do ouro. Sulfetos recristalizados, finos e disseminados em escala centimétrica, dominadas por pirrotita com menor ocorrência de pirita, calcopirita, esfalerita e galena são comuns dentro das zonas mineralizadas.
Resultados de sondagem recentes de furos com objetivo de avaliar o potencial de mineralização 100 m abaixo do recurso atual demonstram que a zona mineralizada se estende em profundidade e ajudará na definição dos limites de recursos para o planejamento econômico da mina e o projeto de cava. Em particular, o furo CRDD 184 interceptou uma zona espessa de mineralização de alto teor que é potencial para mina subterrânea. Esta zona de alto teor está potencialmente relacionado à zona de alimentação de alto teores e exigirá sondagem adicional.
Além da perfuração, a exploração de brownfields concentrou-se no mapeamento e amostragem de solo dentro do corredor de depósito, cobrindo aproximadamente 4 quilômetros de extensão de ataque. Também foi encomendado um estudo dos dados geofísicos de domínio público que foi integrado com o mapeamento local e mais regional (greenfields).
Produção: média de 50 mil onças de ouro por ano (até 5º ano de operação)
Custo caixa por GEO produzida: US$ 648/onça de ouro
Life of Mine: 17 anos
Reservas Provadas e Prováveis: 695 mil onças de ouro
Recursos Medidos e Indicados: 876 mil onças de ouro
Emissões de gases de efeito estufa: 24k tonCO2eq (0,39 tonCO2eq/GEO)
Aura Almas é uma operação de lavra a céu aberto com processamento de minério por meio do sistema CIL e está localizado no Greenstone Belt de Almas, uma sequência vulcano-sedimentar paleoproterozóica. Almas é um dos maiores e menos explorados Greenstone Belts no Brasil. A Aura possui 198.471 hectares de direitos minerais na região, o que representa uma importante oportunidade de crescimento, pois a maior parte do ouro produzido no Brasil e no mundo vem da mineralização hospedada em Greenstone Belts: Austrália Ocidental, África Ocidental, Guiana, Canadá (Abitibi) e Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais).
Os três principais depósitos de ouro do Projeto Almas – Paiol, Cata Funda e Vira Saia – estão ao longo de um corredor de 15 km de comprimento do Almas Greenstone Belt, que abriga numerosas ocorrências de ouro orogênico. O método de lavra de todos os depósitos será a céu aberto. O primeiro depósito a ser explorado será o Paiol, sendo a produção complementada nos anos seguintes pelos depósitos de Cata Funda e Vira Saia. O minério será beneficiado em uma planta que possuirá um circuito CIL clássico que será implementada próxima a cava Paiol. Em fevereiro de 2021, a Aura Minerals iniciou as atividades de construção do projeto.
A área está situada dentro do Greenstone Belt de Almas-Dianopolis (AGB) de idade arqueana-paleoproterozóica. O greenstone belt é localizado no terreno Almas-Conceição, no bloco ocidental do Maciço de Goiás. O terreno granitico-greenstone paleoproterozóico é composto por domos de gnaisses graníticos dobrados, domínios estreitos e dobrados de rochas metabásicas e metassedimentares, incluindo metabasaltos toleíticos e metatonalitos calcário-alcalinos que foram submetidos a forte metamorfismo regional.
Os depósitos de ouro podem ser considerados como depósitos de ouro orogênico e a zona mineralizada ocorre na zona central da alteração hidrotermal, geralmente associadas a quantidades variáveis de minerais de quartzo, carbonato, albite, sericita e sulfetos.
Em Paiol e Cata Funda a mineralização está associada a zonas de cisalhamento hidrotermalizadas em rochas vulcânicas básicas a intermediárias, enquanto em Vira Saia o ouro está diretamente associado a sulfetos, milonito quartzo-sericitico formada em zonas de cisalhamento desenvolvidas em granodiorito. No Morro do Carneiro, o ouro está associado com metacherts hidrotermalizados.
Paiol, Cata Funda e Vira Saia não estão bem sondados e existe a oportunidade de aumento de recursos minerais ao longo do strike e em profundidade. O Morro do Carneiro representa uma boa oportunidade para aumentar os recursos com veios de alto teor.
Os trabalhos de exploração estão sendo conduzidos pela Aura em seus direitos minerários ao longo do Greenstone Belt. Ocorrências de ouro, resultados de amostras de superfície e sondagem histórica sugerem grande potencial para desenvolver novos depósitos no médio-longo prazo, incluindo depósitos com maiores teores.
Produção: 65.927 onças de ouro em 2023
Custo caixa por GEO produzida: US$ 1.254/onça de ouro em 2023
Life of Mine: 4 anos
Reservas provadas e prováveis: 551 mil onças de ouro
Recursos Medidos e Indicados: 978 mil onças de ouro
Emissões de gases de efeito estufa: 24k tonCO2eq (0,39 tonCO2eq/GEO)
A propriedade San Andrés tem sido explorada comercialmente desde os anos 30 por inúmeras empresas, até ser adquirida pela Aura em 2009.
A Mina está em operação desde 1983 e possui uma infraestrutura bem desenvolvida que inclui fornecimento de energia e água, armazéns, instalações de manutenção, laboratório de ensaios e instalações de acampamento no local para gerenciamento, pessoal e empreiteiros.
A produção da Mina utiliza métodos convencionais de perfuração e desmonte, carga e transporte, com produção de minério estimada em 5 a 7 Mtpa.
O minério é britado e após preparação é empilhado para realizar o processo de lixiviação. O ciclo de lixiviação do minério é de aproximadamente 45 dias. Durante este tempo a recuperação do ouro solúvel de cianeto é completada e então vem uma etapa de repouso para drenar a solução restante. Depois de realizada a drenagem de toda a solução da área de empilhamento, pode-se iniciar a elevação de um novo nível de pilha para posterior lixiviação.
O processo de recuperação do ouro é CIC em uma fábrica ADR, que possui 7 tanques com colunas de carbono que podem ser configurados como PLS ou ILS de acordo com a concentração das soluções em Au. A capacidade nominal de cada tanque é de 500 m³/h.
O plano de gestão Ambiental de San Andrés conta com inúmeros quesitos, que são revisados e atendidos ano a ano, como o cumprimento do Código Internacional de Gerenciamento de Cianeto, uma vez que San Andrés é um operador certificado, e monitoramento regular da biodiversidade e da água.
A mina de San Andrés está inserida em ambiente geológico fértil e a Aura Minosa tem aproximadamente 50 km2 de direitos minerais e depósitos com reservas de 10 anos de LOM. A empresa está investindo em obras de exploração para aumentar a LOM da mina e identificou novos depósitos potenciais.
O depósito de San Andrés é classificado como um depósito de ouro epitermal associado a estruturas extensionais dentro de riftes tectônicos. O ouro ocorre em veios de quartzo predominantemente compostos de quartzo bandado coloidal. As rochas que hospedam o depósito de San Andrés foram oxidadas próximas da superfície devido o processo de intemperismo. A zona oxidada varia de 10 m a mais de 100 m de profundidade onde a pirita foi alterada para óxidos de ferro como hematita, goetite ou jarosita. A zona de óxido geralmente sobrepõe-se a uma zona de oxidação parcial, chamada zona mista, que consiste tanto em material oxidado quanto de sulfeto. A zona mista pode não ocorrer continuamente, mas onde ela está presente, atinge espessuras superiores a 50 m. Abaixo da zona de oxidação; o ouro é comumente associado a minerais de sulfeto, como a pirita. A zona do sulfeto, ou “zona fresca”, fica abaixo da zona mista.
Desde a aquisição da Minosa pela Aura, as atividades de exploração conduzidas na Mina de San Andrés consistem em mapeamento em escala de detalhe, amostragem de canal em corte de estrada e sondagem. A sondagem de exploração continuou na área de concessão da Minosa, com o objetivo de estender as atuais reservas na zona de Falha A, converter recursos inferidos na zona de Buffa e investigar potencial de zonas de alto teor alimentadores do sistema. Além da extensão dos recursos atuais, a Aura está realizando trabalhos de superfície em alvos regionais como SA IV e V.
Produção: 46.006 onças de ouro em 2023
Custo caixa por GEO produzida: US$ 1.170/onça em 2023
Life of Mine: 5 anos
Reservas Provadas e Prováveis: 276 mil onças de ouro
Recursos Medidos e Indicados: 478 mil onças de ouro
Emissões de gases de efeito estufa: 24k tonCO2eq (0,39 tonCO2eq/GEO)
A Aura, através de suas subsidiárias brasileiras, adquiriu o complexo EPP em junho de 2016. O projeto foi inicialmente estudado por antigos proprietários de 2009 a 2011 e foi colocado em produção no início de 2013, até ser colocado em cuidado e manutenção no final de 2014. O projeto foi reiniciado em outubro de 2016.
A propriedade Ernesto contém uma planta de processamento de carbono em lixiviação (”CIL”) com capacidade máxima de 220 toneladas por hora. O processo inclui as etapas de britagem, moagem, extração/recuperação de ouro e desintoxicação de cianeto, seguida da deposição final em uma instalação de armazenamento de rejeitos. As minas a céu aberto de Lavrinha, Japonês e Nosde são contíguas à Ernesto. A propriedade Pau-a-Pique contém uma mina subterrânea e instalações de superfície para administração e manutenção.
Uma revisão dos dados de monitoramento indica que a Empresa está cumprindo com os programas de monitoramento, inspeção e vigilância estipulados nas licenças de operação do Complexo Ernesto e Pau-a-Pique. Os resultados do monitoramento da qualidade da água indicam que as instalações existentes atendem ou excedem os padrões federais aplicáveis de efluentes e água receptora. Não há comunidades ou habitantes permanentes dentro da área de cobertura do Projeto.
Aguapeí Gold Belt tem 4 minas e dezenas de atividades de garimpo em sua área de 165 km de extensão. A Aura possui aproximadamente 2.675 km2 de direitos minerais na Aguapeí Gold Belt, controlando quase 100% da Faixa, o que representa uma excelente oportunidade de crescimento através de atividades de exploração nas proximidades das minas e alvos regionais.
Os depósitos do complexo de Ernesto e Pau a Pique estão situados no Grupo Aguapeí, composto por metassedimentos de uma bacia de antepaís dobrada e cisalhada em condições ductil-ruptil comumente em contato tectônico com o embasamento. Forte alteração hidrotermal associada à mineralização de ouro ocorre e zonas de falha associadas ao contato inferior do Grupo Aguapeí com o embasamento.
As reservas atuais da Aura Apoena delineiam uma vida de 4 anos de mina com base nas reservas identificadas na mina subterrânea de Pau a Pique e nas minas de Ernesto, Lavrinha, Japonês, Nosde. A Aura está realizando trabalhos de exploração para prolongar a vida útil da mina à medida que os corpos de minério estão abertos em profundidade. Além da extensão das minas atuais, a Aura está testando alvos prioritários como Pombinhas e Japonês Oeste, que mostraram sistema de mineralização similar durante os trabalhos iniciais de exploração.
O Aguapeí Gold Belt tem várias ocorrências de ouro ao longo de sua área de 165 km de extensão que foram pouco estudadas. A Aura está realizando trabalhos de exploração greenfield e identificou vários alvos como Bananal, Serra Quebrada, Guaporé-Sarararé, Área 3 e Área 5. A empresa continuará trabalhando para levar estes alvos ao nível de reserva, além de identificar novos alvos.